A importância da sustentabilidade nos centros urbanos já está clara há muito tempo. Entre tantas ações necessárias para os cuidados com o meio ambiente, está a coleta seletiva do lixo. Com essa prática, além de eliminar milhares de toneladas que iriam para os “lixões”, ainda se recicla toneladas de resíduos, evitando mais produção desnecessária. No entanto, mesmo a questão sendo urgente, nem sempre a implementação é simples, sobretudo em condomínios.
Por se tratarem grandes geradores de lixo, os condomínios residenciais têm uma grande responsabilidade diante da gestão. Ao implantar essa medida, a separação dos resíduos recicláveis (papéis, plásticos, vidros e metais) deve ser realizada previamente nos apartamentos. Por isso o primeiro passo sempre deve ser a conscientização dos moradores, os quais terão um pouco mais de trabalho ao separar lixo orgânico do reciclável. O próximo passo imprescindível é o condomínio oferecer um local apropriado para que os condôminos descartem os lixos orgânicos e recicláveis separadamente, geralmente lixeiras separadas em cada andar. É imprescindível que esse local seja sempre limpo e de fácil acesso aos empregados da limpeza. Portanto, estes também deverão ser treinados sobre as boas práticas da coleta seletiva.
Após recolhido em cada andar do edifício, os dois tipos de lixo precisam ser acondicionados em local isolado até serem efetivamente descartados para a coleta. Muitas vezes o condomínio precisará construir ou ampliar um local já existente, bem como implementar cuidados sanitários rígidos nesse local.
Por fim, a destinação do lixo reciclado também é um ponto delicado. Nem todos os bairros e cidades contam com o serviço público de coleta do lixo reciclado. Nesses casos será necessária uma proatividade do condomínio em pesquisar Postos de Entrega Voluntária ou mesmo centros de triagem e reciclagem.