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Número de apartamentos supera o de casas na cidade de São Paulo

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Número de apartamentos supera o de casas na cidade de São Paulo

O Centro de Estudos da Metrópole (CEM-Cepid/Fapesp) passa a divulgar resultados de suas pesquisas em um novo formato de publicação com as Notas Técnicas “Políticas do Urbano, Desigualdades e Planejamento”. O primeiro número explora o tema do estoque residencial formal do Município de São Paulo entre 2000 e 2020, mostrando que, pela primeira vez, a cidade tem mais residências formais em prédios do que em casas.

O levantamento leva em conta dados entre os anos 2000 e 2020 e utiliza como base informações da Secretaria da Fazenda da Prefeitura da capital para o lançamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), chegando a quase 63 milhões de imóveis residenciais.

Nos últimos 20 anos, o número de imóveis residenciais horizontais, as casas, na cidade de São Paulo passou de 1,23 milhão (com 158 milhões de m2) para 1,37 milhão (com 183,7 milhões de m2).

Já os imóveis residenciais verticais, os apartamentos, saltaram de 767 mil unidades (com 108,7 milhões de m2 ), em 2000, para 1,38 milhão (com 190,4 milhões de m2), em 2020.

No total, o número de área residencial passou de 386,3 milhões de m2 em 2000 para 534,8 milhões de m2 em 2020, crescendo 38,44% nos últimos 20 anos na cidade.

Já o total de unidades de imóveis passou de 2,37 milhões sem considerar garagens (ou 2,53 milhões considerando garagens) em 2000 para 3,21 milhões em 2020 sem considerar garagens (ou 3,43 milhões incluindo garagens) – aumento de 35,44%.

O estudo aponta que a expansão dos imóveis residenciais verticais foi causada, principalmente, por significativo crescimento dos imóveis verticais de padrão médio, assim como pelo dos imóveis verticais de padrão alto.

Os imóveis verticais de padrão alto (condomínios em prédios) cresceram, em especial em área construída, mas com redução da metragem quadrada média individual dos apartamentos, aponta o relatório.

 

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