O ano de 2020 provocou mudanças sensíveis em muitos hábitos e práticas e muitos deles tendem a se manter, mesmo após o fim da pandemia. Diversas atividades coletivas passaram por essa mudança e a frequência em academias foi uma das mais afetadas. Foi uma das últimas categorias a retomarem às atividades e, ainda assim, com severas restrições. Em meio a isso tudo, pessoas que praticavam exercícios regularmente se viram obrigadas e buscar novas formas de manter seu hábito. E aí vem a questão das academias em condomínios.
Muitos edifícios novos já são planejados com áreas de lazer e academia. Nesses casos foi necessário apenas reorganizar o uso da mesma, escalonando horários e limitando o número de usuários por vez. Já para prédios que não contam com essa estrutura, surgiu a demanda de criar esse ambiente. E como fazer isso?
Ao contrário do que parece, esse projeto não precisa ter custos elevados. Muitos condomínios possuem espaços ociosos ou pouco utilizados que podem facilmente ser adaptados. A reforma para essa finalidade não exige grandes modificações. Um espaço de 20m2 bem iluminado e arejado já é suficiente. Se houver a possibilidade de um banheiro anexo, é interessante; porém não obrigatório.
Com relação aos equipamentos, uma esteira, uma bicicleta ergométrica e uma estação de musculação com alteres já configura uma estrutura adequada. Consultar um profissional de educação física pode ser útil na indicação dos melhores recursos e marcas. Da mesma forma, envolver os condôminos no planejamento e execução desse projeto pode proporcionar um ambiente de convivência desde o início.
