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STJ barra “posse disfarçada” em áreas comuns de condomínios: o que muda na gestão condominial?

posse disfarçada

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Entenda a decisão do STJ e como ela impacta síndicos, administradoras e condôminos

Em recente decisão, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proibiu a chamada “posse disfarçada” em áreas comuns de condomínios, ou seja, a ocupação exclusiva de espaços compartilhados por um único morador, sem autorização unânime da assembleia. A medida visa garantir a função coletiva das áreas comuns e proteger o direito de todos os condôminos.

O que é posse disfarçada?

A posse disfarçada ocorre quando um condômino utiliza, de forma contínua e exclusiva, uma parte da área comum — como um hall de entrada, jardim, vaga de visitante ou até mesmo um terraço — como se fosse de uso particular, sem a devida autorização formal do condomínio.

Mesmo sem alterar fisicamente o espaço, esse tipo de uso exclusivo fere o princípio da coletividade previsto na convenção condominial e no Código Civil.

O que diz a decisão do STJ?

A decisão do STJ foi clara: nenhum condômino pode se apropriar de área comum para uso exclusivo sem a aprovação unânime dos demais condôminos. Isso reforça que a simples tolerância ou omissão da administração do condomínio não legitima o uso irregular.

O tribunal entendeu que o uso privativo de áreas comuns, ainda que sem obras ou alterações permanentes, configura desvio de finalidade e pode ser revertido judicialmente.

Como essa decisão afeta os condomínios?

A decisão fortalece a autoridade dos síndicos e administradoras na preservação das regras internas. Veja alguns pontos de atenção:

Como agir diante de uma posse irregular?

A Cysne Administradora orienta que, ao identificar o uso exclusivo de uma área comum por um morador, o síndico siga os seguintes passos:

  1. Notifique o condômino e registre a situação em ata;

  2. Solicite deliberação da assembleia, se necessário;

  3. Busque orientação jurídica, caso o morador se recuse a desocupar;

  4. Conte com uma administradora experiente, como a Cysne, para garantir a legalidade de todas as ações.

A decisão do STJ representa um avanço na proteção do uso coletivo e justo das áreas comuns, além de fortalecer o papel da gestão condominial na preservação do bem-estar e da harmonia entre moradores.

Com mais de 40 anos de experiência, a Cysne Administradora oferece suporte completo para síndicos, conselhos e moradores, garantindo uma gestão profissional, transparente e alinhada às normas legais.

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