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Coronavírus: crise nos condomínios

Em pouco tempo, a pandemia mundial do coronavírus mexeu profundamente com a vida de todos e alterou completamente o cotidiano das pessoas.

No meio de tudo isso, como fica a situação dos condomínios em meio a esta crise?

Não bastasse ter que redobrar cuidados preventivos e deixar de contar com funcionários, surgem duas questões: os síndicos podem proibir o uso das áreas comuns? como ficam as despesas condominiais em meio a uma situação em que muitos condôminos serão afetados pela crise?

É essencial, em primeiro lugar, que os condôminos entendam que o bom funcionamento do condomínio constitui parte fundamental para a saúde de cada um e de todos, coletivamente. Estamos todos em nossos lares, nos protegendo do risco de contágio, sendo que, precisamos de toda a infraestrutura garantida para manter o conforto, dentro do possível. Por isso, inclusive como parte da crescente consciência coletiva resultante desta situação, é muito importante o esforço de cada um.

Em relação à proibição do uso das áreas comuns, é prudente que o síndico mantenha fechadas as piscinas, churrasqueiras, salões de jogos e festas, além das academias de ginástica, para evitar aglomerações e possíveis contaminações.

Quanto à taxa de condomínio (que nada mais é do que o rateio de despesas), é importante que seja mantida em dia. Quedas de arrecadação podem levar a um efeito de bola de neve, comprometendo o funcionamento do condomínio e, portanto, o lar de cada morador.

Aos síndicos, que buscam uma gestão eficiente, fica a ideia de estabelecerem um diálogo conscientizador com os condôminos, utilizando-se para isso dos canais de comunicação, com avisos, mensagens por WhatsApp etc.

Aos condôminos, cabe a colocação da taxa do condomínio, mais do que nunca, entre as despesas prioritárias. Afinal, nestes tempos em que o isolamento social é um dos remédios mais eficazes contra o coronavírus, o condomínio, que é o seu lar, precisa estar com a melhor saúde financeira possível. Pelo bem da saúde de todos.

Fonte: ND

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