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Como os condomínios podem lidar com o aumento da inadimplência

O ano de 2020 ficou marcado pela grave crise mundial provocada pela pandemia de Covid-19. Muitas empresas perderam clientes e oportunidades de negócios, bem como muitos trabalhadores perderam o emprego fixo; resultando em dificuldades financeiras para boa parte da população. Conforme esse problema se intensifica, vai gerando consequências em diversas camadas da economia, entre elas a inadimplência das cotas condominiais.

Essa situação é delicada, pois compromete as finanças do edifício e ao mesmo tempo exige um tratamento delicado no que se refere à cobrança dos valores em atraso. O primeiro passo sempre deve ser a tentativa de um acordo consensual. Na grande maioria dos casos o inadimplente quer resolver a questão e só precisa de condições mais amigáveis para estabelecer um acordo.

Na dificuldade em se chegar a um consenso, a próxima etapa é acionar uma ação de execução de quotas condominiais. Nessa situação é importante lembrar que o condomínio não pode adotar medidas segregacionistas contra os devedores, tais como restringir o uso de serviços e espaços comuns que não demandem reservas.

A dificuldade em negociar os débitos em atraso pode levar até à perda do imóvel, portanto se tornando um processo razoavelmente longo. Além de consumir o tempo do síndico, também pode acarretar animosidades entre os moradores. Por isso é recomendado que todas as interações sejam realizadas por um profissional capacitado, como um advogado ou empresa administradora de condomínio.

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