Manter as contas em dia é um dos principais desafios dos condomínios residenciais e comerciais. E nesse subconjunto de atividades administrativas ainda existe a dificuldade adicional de zelar pelas contas de consumo, as quais eventualmente apresentam grandes oscilações, promovendo desequilíbrio nos balanços financeiros. Dentro dessa categoria, o consumo de água se configura como um ponto de muita atenção. Considerando que alguns municípios impõem metas de consumo e multas sobre a extrapolação das metas, essa questão se torna ainda mais sensível. Nesse sentido, existem algumas boas práticas que podem promover a economia de água e reduzir significativamente as despesas.
O maior vilão no consumo de água está no desperdício. Seja pelo mau uso ou por vazamentos ocultos, o índice de desperdício de água costuma ser muito mais alto do que os síndicos, condôminos e administradores imaginam. Então o primeiro passo é estudar os hábitos de consumo coletivos e individuais e elaborar uma cartilha de boas práticas a ser distribuída aos moradores e funcionários do condomínio. Contratar uma empresa de caça-vazamentos para executar uma vistoria minuciosa em todas as unidades e nas áreas comuns pode ser um investimento que gere grande economia.
Outro investimento que se mostra rentável é a construção de infraestrutura para reutilização de água da chuva. Embora o montante para esse tipo de obra seja elevado, a médio e longo prazo os resultados são positivos, sobretudo em condomínios que possuem amplas áreas externas e jardins. Um recurso já adotado nos condomínios mais novos, mas que pode ser dificultoso em prédios antigos é a individualização do consumo, onde cada unidade condominial passa a ter seu próprio medidor. Essa prática incentiva a conscientização e a redução do consumo individual, acarretando economia para o condomínio inteiro.