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A importância da cultura da manutenção nos condomínios

“Prevenir é melhor do que remediar”. Esse dito popular pode ser antigo, mas em qualquer tipo de gestão deveria ser um mantra a ser seguido fielmente, afinal cada vez mais é imprescindível aprender a fazer mais com menos. E na administração de condomínios não poderia ser diferente. Um empreendimento residencial ou comercial é uma entidade orgânica que vai sofrendo depreciação natural desde o dia em que é liberado o habite-se. De modo a não permitir que essa degradação resulte em problemas emergenciais e despesas extras é imprescindível adotar uma cultura de manutenção perpétua. Inclusive existem normas ABNT como a NBR 15.575:2013, que diz respeito ao desempenho das edificações, e a NBR 14.037:2014 com orientações de operação, uso e manutenção das edificações.

Diante dessa abordagem faz-se necessário entender os três tipos de manutenção que o empreendimento pode aplicar. A manutenção preventiva, como o nome já diz, pressupõe uma abordagem proativa no sentido de implementar vistorias e inspeções periódicas em toda a infraestrutura do prédio. Razoavelmente similar a esta, a manutenção preditiva tem como função realizar análises e avaliações dos sistemas com o intuito de antecipar um possível problema e automaticamente propor procedimentos de contingência. Por último, a manutenção Corretiva acontece quando as inspeções detectam algum problema crítico já existente que precisa de correção. Aqui se encaixa a inspeção predial periódica, a qual é obrigatória em muitos municípios.

A implementação dessas instâncias de manutenção deve fazer parte da cultura de administração do condomínio, independente da gestão, afinal tem o potencial de resguardar o empreendimento de ocorrências graves e prejuízos financeiros. A criação de um Manual de Manutenção juntamente com os controles bem organizados em planilhas proporciona uma administração bastante eficaz.

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